sábado, 18 de fevereiro de 2012

NEW YORK por Ricardo Freire-II

Porque Nova York não está nos cartões-postais: está na rua.

Bate-se perna em Nova York não em busca de beleza, mas à procura de energia. Nova York está ligada na tomada, e o grande barato é estar exposto à sua vibe.
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Em Manhattan a maior novidade é que o Soho não é mais o mesmo – as lojas bacanas agora estão no Meatpacking District, e a fronteira da noite é o Lower East Side. (E o Brooklyn? Para aproveitar de verdade, vá com um amigo que manje das coisas por lá.)


Quando irComo chegarOnde ficar?Daqui pra onde?
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Tanto o frio quanto o calor costumam ser extremos. Se você quer temperaturas mais amenas, vá em maio, junho, setembro ou outubro.

O inverno e o verão, porém, têm suas compensações.

O Natal em Nova York é mágico (mas não espere nada do Réveillon. A queda da bola é uma bobagem, e a logística, caótica).

Em fevereiro o preço dos hotéis costuma despencar (bom para passar o Carnaval).

Já o verão descortina uma Nova York mais rueira do que nunca, com muitas atividades no Central Park e todo mundo ainda mais descontraído do que o habitual. Leve suas Havaianas.

TAM, American, Delta e United voam direto de São Paulo ao JFK. A Continental voa a Newark.

Do Rio a TAM e a American voam sem escalas ou conexões. Fazem conexão: Delta (Atlanta) e US Air (Charlotte).

Saindo de Belo Horizonte,Recife ou Salvador você pode voar com a American via Miami, sem passar por São Paulo. De Brasília pode ir via Atlanta, pela Delta.

Cias. latino-americanas (Avianca, Aeroméxico, Copa, Taca, Lan Peru) costumam ter bons preços, com conexões. A Copa sai de Brasília, Manaus, Belo Horizonte, Rio, São Paulo e Porto Alegre. ATaca sai de Porto Alegre.

O grosso da rede hoteleira de Manhattan fica em Midtown – mais especificamente, entre a Times Square e o Central Park. É a localização mais conveniente para ticar todos os programas da sua lista. Numa primeira viagem, não tem erro.

Eu gosto mais de Downtown, a parte sul da ilha, onde os colegas turistas são mais esparsos e o comércio me parece mais interessante. As palavras-chave para procurar hotel ou apê por ali: Chelsea, Union Square, Village, Meatpacking District, Soho, Lower East Side, Tribeca.

No fim das contas, é uma questão de gosto. O mais importante é você estar próximo a uma estação de uma linha útil dometrô.

Quem pergunta o que há para ver nos arredores de Nova York normalmente nunca foi a Nova York.

A cidade não é uma Grande Maçã, não – é um Grande Novelo, isso sim. Quando você começa a desenrolar, não acaba nunca.

Se você der a cidade por vista, é só comprar a Time Out ou a New York Magazine da semana, que você vai se encher de idéias para o resto da sua estada (no final, acredite, vão faltar dias).

Mas já que você quer saber, lá vai: a Filadélfia está a 1h30 de trem (dá um bate-volta tranqüilo). Washington está 3h e Boston, a 4h; se for, programe pelo menos duas noites em cada.

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